... É u’a mãe
Minha solidão forjada de amor;
e meu amor foi feito de cantilenas tristes,
nênias que ressoaram através dos anos.
Minha saudade, forjada foi de abraços.
Meus abraços feitos de insegurança,
insegurança cultivada pela vida.
Minha vida a ferro e fogo forjada,
talhada pelo amanhã incerto.
Manhã sem as horas subsequentes,
forjadas pelos minutos, pelos segundos.
Minhas criações... bem poucas,
idealizadas pela mente
ávida por você, as vezes incoerente.
Minha alma criada unicamente pra sua,
moldada, límpida, nua,
para existir em suas coisas
que são tantas.
Sua vida, apenas a razão de tudo,
emoldura meus momentos
esculpindo em dourado meu trilho.
Você se fez em motivos,
enquanto docilmente me fiz em seu filho.
Minha solidão forjada de amor;
e meu amor foi feito de cantilenas tristes,
nênias que ressoaram através dos anos.
Minha saudade, forjada foi de abraços.
Meus abraços feitos de insegurança,
insegurança cultivada pela vida.
Minha vida a ferro e fogo forjada,
talhada pelo amanhã incerto.
Manhã sem as horas subsequentes,
forjadas pelos minutos, pelos segundos.
Minhas criações... bem poucas,
idealizadas pela mente
ávida por você, as vezes incoerente.
Minha alma criada unicamente pra sua,
moldada, límpida, nua,
para existir em suas coisas
que são tantas.
Sua vida, apenas a razão de tudo,
emoldura meus momentos
esculpindo em dourado meu trilho.
Você se fez em motivos,
enquanto docilmente me fiz em seu filho.