O sol radiante
Disse um dia um poeta que
a chuva é o pranto da alma
de um alguém tão solitário
que, por tal, nada o acalma
Vendo a chuva cair ao chão
formar pequena corredeira
pensa o solitário no porquê
da vida ser dessa maneira
E melancólicas lembranças
dum tempo outrora melhor
onde pessoas que amava
estavam sempre ao redor
Algumas partiram pro além
outras bem distantes estão
mas nada na vida é eterno
todos um dia embarcarão
O passado não pode mudar
e o amanhã talvez não virá
quem sabe um sol radiante
seja a futura razão de viver