JARDIM DO ÉDEN – psicodelia radiante

Há sempre o verso e o anverso

Para que a sorte tenha o viés do contra gosto...

Eu que sempre perco e peco por demais

Na verdade é só o contrassenso

De saber somente na verdade

O inicio

O início; sem soluços

Apenas o cristal que sempre impulsiona; e imprime

A luta...

O contra que está no fim

E o fim é decadência

Decadência da mesma frase em que vai terminar

Como uma sina

Uma sina irmão

O contra sonhos...

Aflito medo: sem explicação

Não me perco

E nem deixo de ser Querubim

Não mereço viver fora deste jardim

Pois sou o barro

Leonardo Daniel

09/08/17