Pinheiros Piños
Dos pinheiros em passado
Aos pinheiros em presente
Sobe serra foge o quente
Pensamento no liquefeito amado
Vislumbrado, anestesiado, inspirado
A insônia é como vara no mar negro
Pescando sentimentos
A distancia atenua os alentos
Gente vazia quente álgida insólita
Pouca compreensão
Petiz empolgação
Amiúde Minh ‘alma quase prosélita
Não cedeu
Encontro fugaz impessoal
Não apetece mais meu corpo de veemência
Quero a profundidade dos encontros das mãos
E dos olhos e cílios que se decifram em diligência
O rosto transitivo irrisório já obliterei
Lembro do desencontro frustrante
De almas de uma geração
Que costumaz expõe um oco reverberante
E a cada vez diminui mais seu coração
A fim de não o ter mais