COROA DA MORTE

Em memória deste imenso passado;

Me jogo ao vento;

Sou tomado pela tempestade;

Escapando de falsas vitórias;

Que a vida seja perene;

Ou estaremos castigados;

Pelo amor;

Ou por esta imensa dor;

Estamos desafiando nossa sorte;

Seremos eternos escravos;

Dessa imensa coroa da morte.

Glórias infâmias;

Desejos da vida;

Desafiando a própria sorte;

Não saberemos o que será;

Ou que nos espera;

Os noticiários nos aterrorizam;

Desafiando a própria sorte;

Seremos eternos escravos;

Desta coroa da morte.

Peste ensandecida;

Pecados infames;

Nada nos absolverá;

Escravos de nossas fraquezas;

Nada nos absolverá;

Estamos desafiando a sorte;

Seremos reféns e escravos;

Dessa insana coroa da morte.

Façam suas orações;

Orem pelas almas perdidas;

Não tentem desafiar a sorte;

Nada nos salvará;

Seremos condenados a morte;

Estamos brincando com a sorte;

Não se joguem no fogo;

Não sejam escravos ou;

Delirantes perdedores;

Dessa insana coroa da morte.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 29/03/2020
Código do texto: T6900144
Classificação de conteúdo: seguro