Quando escrevo...
Quando escrevo…
Não são apenas versos, são sentimentos banidos ou intensos sendo expostos,
Onde me entrego sem cortes nem pontos finais
Deixando fluir o que a alma deseja sentir,
Pois vou além do infinito e suas veredas
Vou além de suas verdade ou mentiras em suas emoções.
Pois quando escrevo…
Sou apenas uma ferramenta nas mãos da inspiração,
Sou o diamante sendo esculpido,
Pois busco somente o amor silabicamente metrificados
Sim ,escrevo em meu português errado com versos combinados ou rimados
Escrevo…
Supostas declarações de amor em forma alternadas ou intercaladas do cotidiano,
Sim, escrevo composições aladas de memórias e suas essências
Alvoradas passageiras ou eternas em seus arranjos de palavras
Pois o que escrevo…
Vai além da compreensão do lógico e do absurdo em nosso dialeto.
Escrevo narrativas do próprio lirismo em suas metáforas longas ou curtas ,
Escrevo lágrimas profundas e frias com muitos significados deixando os versos pelo avesso.
Más o que escrevo são sonetos que falam e declamam o amor contido em minh'alma.
Mônica Albuquerque
28/Março/2020