Medo
Medo não é temor, medo é sentir a dor do que não tem sentido é perder o que não se foi perdido. Esconde-te a baixo desta mesa estarás protegido, deserto se tens medo isso não bastará, o medo te atrairá e traíra, o teu medo teu maior inimigo, te deixa-ra no perigo. Medo, insensível e cruel não conserva amigos. Eis uma pequena aranha que fez grande teia e prendeu nela uma grande vespa. Que fez tu oh pequena aranha ao pobre ser que voava e buscava a plena paz? Sei que tua é a crueldade pois sem piedade prendeste alguém que só queria paz. Então velarei para que tu não a devore pois de teus horrores não me despertará temores. Me devotarei a ti oh vespa não te mechas para não chamar o olhar desta venenosa criatura, aquietate porque já chegou tua ajuda. Lamento que dependa só de ti o sobreviver. Quando ela de ti se aprossimar e tentar te envolver agarra nela teu tamanho é tua vantagem luta por ti e prossegue. Foi embora o medo, foi destruído os pesadelos. Vão é a teia a baixo da mesa e pequena é a aranha, tu porém tem grandeza e força.