Todos são perfeitos
Todos são perfeitos
Todos são perfeitos
Só o poeta tem dedos abertos
Olhos revirados
Pouca torta
Palavras que escorrem pelas pernas
Signos e sinais espalhados
Espelhos quebrados na gaveta
Todos seguem sua linha reta
Na mão certa
O poeta elegante
Vai em zigue zague
No contra fluxo
Todo mundo tem a fala macia
E segue observando os sinais
Só o poeta
É um bode velho
Fedendo em versos