Da vida, tudo o que se leva dela,
É somente a improvável crença,
De que aquilo que fazemos nela,
Acaba fazendo toda a diferença.
Nosso mundo é como a aquarela,
Onde o pintor representou a vida;
Mas é a moldura que pomos nela,
Que determina toda a sua medida.
Pois na vida, a pintura mais bela,
É aquela que é agradável à vista;
E não é o pintor que pinta a tela,
Mas sim a tela que pinta o artista.
Tudo o que somos um dia some
E do que fomos não resta sobra; .
Só uma coisa a terra não come,
É aquilo que chamamos de obra.
Nossa obra é nossa assinatura,
Num papel que a vida consagra;
Só ela garante uma vida futura,
O resto a mão do tempo apaga.
É somente a improvável crença,
De que aquilo que fazemos nela,
Acaba fazendo toda a diferença.
Nosso mundo é como a aquarela,
Onde o pintor representou a vida;
Mas é a moldura que pomos nela,
Que determina toda a sua medida.
Pois na vida, a pintura mais bela,
É aquela que é agradável à vista;
E não é o pintor que pinta a tela,
Mas sim a tela que pinta o artista.
Tudo o que somos um dia some
E do que fomos não resta sobra; .
Só uma coisa a terra não come,
É aquilo que chamamos de obra.
Nossa obra é nossa assinatura,
Num papel que a vida consagra;
Só ela garante uma vida futura,
O resto a mão do tempo apaga.