O brilho dos olhos cegados.
Caem dos céus os raios, interminável tempestade, o silêncio das recordações.
O solo desértico difundem as ideologias, oremos as contemplações, o desejo indelével da dominação.
No infinito compõem os trovões, imensa escuridão, os olhos se fecham, nas memórias dissipando as cognições.
Qual é a destinação das vossas linguagens, no infinito vislumbram os paraísos.
A cegueira dos grandes delírios, a perdição dos vossos sentimentos, figuram seus desejos.
Então, entre os trovões, as grandes descargas, o murmúrio das vossas imaginações.
As sombras trilhadas através dos substratos ancorados suas intenções.
Noites inteiras afrontadas aos gritos das vossas ilusões, nada além do sentimento perdido nas ordenanças.
Um tempo que será estendido as vossas misericórdias, como sinais dos grandes domínios.
A continuidade da boiada pastando, comendo terra como se fosse gramínea.
Esperando a distância a chuva, na esperança de um novo infinito, entretanto, o continuado dilúvio no solo desértico.
Oremos a vossa misericórdia, todavia, a luz será apagada, seus olhos a intensa brisa da madrugada, entretanto, o novo dia, quando o sol será despontado.
A exuberância do entendimento negado.
Edjar Dias de Vasconcelos.