Lembra como se ama?
Liberdade que me fascina.
Liberdade para fazer o que quiser de minha rima.
Liberdade para fazer de meu corpo oficina.
Liberdade para ver o que o mundo vacina.
Previne, mata e polui.
Desconstrói sem pesar.
Apagando a importância de se amar.
Passando a mostrar o amor como conquista.
Nada mais do que artigo em revista.
Em série, prevista.
Mas, há quem resista.
Há quem saiba
que amor não se enxerta.
Amor não se força.
Amor não se injeta
Ou se compra em remessa.
Amor cresce e se nutre.
Polindo como um belo lustre.
Se desenvolve,
e nele se dissolve,
emulsionando as almas
de um par.