Do ponto de vista genético, somos essencialmente iguais, nosso sonho a igualdade econômica.
Tudo se remonta ao princípio da incausalidade, o fundamento da anti matéria, a constituição do tempo inexistente.
A formulação dos primeiros átomos quânticos, o gelo transformando em matéria.
Deste modo, somos a formulação da genealogia genética, viemos do mesmo lugar, temos a mesma finalidade.
Somos produtos da mesma química, temos o mesmo olhar e somos extensão da sopa primitiva do mundo etíope.
Somos a continuidade do mesmo DNA produtor de todas espécies, as nossas diferenças, o trabalho e a linguagem.
Tudo será eternamente igual, a vida a nossa reprodução, deste modo, somos a terra a água do mar, a natureza e a composição do infinito Cosmológico.
Somos a luz de hidrogênio ao mesmo tempo somos a escuridão.
Somos a terra fértil, também o solo desértico, somos a elegância do universo, a substancialidade da transformação, do mesmo modo, raios elétricos provocados por grandes trovões.
Somos as mesmas pessoas, com a mesma linguagem, o substrato da nossa existencialidade.
Somos como mangas do mesmo pé, a nossa essência é igual, porque temos o mesmo fundamento.
O nosso fundamento é o mesmo, deste modo, você é o brilho dos meus olhos, eu sou a vossa substancialidade.
Somos encantamento e contemplação, entretanto, mistificação da cognição alienada.
Respiramos o mesmo ar, partilhamos o mesmo oxigênio, o nosso cérebro é constituído dos mesmos neurônios.
Então somos o sonho da realidade ainda não compreendida, todavia, o desejo da revolução da igualdade, a semelhança eternamente replicada, somos o substrato da mesma consubstancialidade.
Com efeito, somos o infinito, os múltiplos mundos paralelos, a essencialidade das galáxias.
Temos o mesmo sangue, a nossa pele a mesma formatação, a cor a variação da energia de hidrogênio.
Somos a evolução do tempo, o sonho da igualdade, o mesmo substrato mimético quântico.
Em relação ao futuro seremos as partículas da poeira química universal, entretanto, estaremos lá e cá, pois representamos a continuidade do nosso DNA como elos replicados.
Somos a memorização do passado, o futuro do presente ainda não substanciado.
Somos o sonho da nossa estimação, o elo de uma grande irmandade,
muito mais que parentes, somos a terra, a água do mar, somos a própria floresta, o universo inteiro repensado.
Com efeito, somos o brilho da transformação, a luz de uma magnífica revolução, o princípio da igualdade.
Somos tudo, o próprio infinito substanciado, somos o olhar da eternidade, a linguagem remodelada, neste instante como força da nossa vontade.
Se somos iguais, qual a razão de tanto ódio, o que justifica a dominação, temos exatamente o mesmo QI, o resto é dominação de classes.
O Estado político neoliberal, como instituição política da produção da pobreza, o falso conceito da não semelhança.
Qual é o grande sonho, fazer prevalecer nosso desejo, se fomos geneticamente iguais, o que justifica tamanha discriminação.
Tudo que precisamos, o entendimento das ciências, a nossa politização, a superação do estágio de abobados.
Do ponto de vista da biogenética somos essencialmente a mesma realidade, deste modo, ninguém pode ser escravo de ninguém, qual é o propósito, construirmos uma sociedade política dos iguais.
Edjar Dias de Vasconcelos.