Deus na realidade é um grande delírio, produto da loucura cognitiva.

Pedaços de átomos quânticos, remontam ao princípio da incausalidade, como de fato surgiu a matéria.

Quanto ao fundamento da origem, tudo originou-se do nada, a mais profunda ausência de significação.

A vida não tem realmente sentido, a alma ilusão, deus uma invenção humana, presa a mitologidade irracional.

Deste modo, o cosmo é sua inexistência, tão somente o nada, é possível existir.

Magnífica compreensão, o resto delírico metafísico, então como nasceram os átomos quânticos.

O infinito frio e escuro, completamente desértico substancializado na imemoralidade do tempo.

O que posso afirmar a inexistência do mesmo, portanto, a impossibilidade de entender o começo.

Melhor então refletir a continuidade do instante, o que há mesmo é o eterno presente.

Passado e futuro, são ficções, sendo desta forma, efetiva-se a evolução continuamente, o gelo produzido através do frio evoluindo em substancialidade a formatação quântica.

Portanto, com a energização da matéria, implosões por um momento contínuas, nasceram as multiplicidades galácticas, surgindo os múltiplos mundos paralelos.

Entretanto, tudo se remonta ao vazio, o nada realmente existente, motivo pelo qual a não finalidade do universo intermitente.

O que sustenta a realidade cósmica, apenas a energia de hidrogênio, entretanto, muito interessante o mecanismo de exaustão da luz.

É magnífico saber que tudo vai acabar, com o término da energia de hidrogênio, o infinito novamente, ficará escuro e frio, o universo inteiro cheio de gelo.

Com efeito, a morte da matéria constitutiva dos mundos paralelos, o reinício da ressurreição do átomo quântico substancializado.

Quanto ao homo sapiens, apenas um sob produto da realidade descritiva, desaparecerá para nunca mais existir.

Estamos aqui nesse breve instante, esperando pela reconstituição ressurrecional do novo átomo quântico.

Então, não esqueçamos que somos esse breve instante, nada além desta descrição quântica, de um momento evolutivo que será destruído.

Melancólico DNA quântico.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/02/2020
Reeditado em 22/02/2020
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