Quietude frívola.

Cedi novamente, mas dessa vez é diferente.

Sinto que evolui e vou tentar encarar

Por mais que eu saiba o quanto irei chorar

Não irei deixar isso me levar.

A quietude do meu cérebro tentará me matar

O sangue novamente irá jorrar

Irei me despedaçar.

Como uma planta sendo pressionada em tuas doces mãos.

Obscuridade perversa irá atormentar-me durante essas erradas ‘férias’

Sinto que irei ficar desolada como uma criança abandonada

Talvez em meio ao caos eu seja crucificada por mim.

Sua ausência irá ajudar nisso, por mais que eu saiba que sua presença seja um dos princípios disso.

As feridas começaram a arder e isso vai doer.

Eu sei que posso ficar em cima do muro assistindo o estandarte e toda a história se desenvolver

Sem sequer me meter, mas eu preciso.

Ou eu me atiro, ou grito

E vejo no eco meu reflexo.

A tempestade começou e minha consciência está frívola

Não envolva toda sua medicina

Não perca seu tempo tentando curar essa ferida

Tentarei me salvar sozinha.