LÁ DO CÉU
Do céu cai o sereno
Orvalho molhando o veneno
Espalhado pelas ‘terras secas’
Do orgulho pleno
De estúpidas cabeças.
Do céu vêm os raios luzidos
Diante dos terríveis gemidos
Daqueles cuja ‘pele fina’
Do despreparo e da “mufina”,
Queimam e deixam caídos.
Do céu cai a chuva que lava o chão,
Mas também o ‘sujo calção’
Dos desprevenidos.
Tal e qual arrasta a sujeira
E denuncia os maus tratos recebidos.
E do Céu, virá Aquele,
Que porá às claras
Toda a sujeira
Guardada embaixo do ‘tapete’.
Ênio Azevedo