SANGUE, MEL E ETERNIDADE

UM POETA DISSE

Viver é caminhar breve jornada

A morte é licor da nossa vida

ontem ao frágil corpo amenecida

cada instante no corpo sepultada.

Francisco de Quevedo

Poeta, sozinho, espanhol

toureiro das letras

nada que, sendo, é pouco, e será nada

em pouco tempo esquecimento

pois da vanidade mal persuadida

O futuro horizonte rasgado

Carregamos nossos cadáveres

pela vida claudicantes

Desejei o mais infinito e efêmero momento

encontrei pétalas e rochas escarpadas

olhei serafins, Deus olhou dentro de mim

em seu olhar vi a ternura

(Henrique Juveval; Faculdade Católica de Belém e ESAMAZ)