A andorinha

A andorinha voa,

Mas se atordoa,

Molha na chuva,

Com penas pesadas, dores incontroláveis ela sente, Involuntárias são.

Mas, a sua destreza é maior!

Pensamentos rodopiam a sua mente,

Deixando a inconsciente,

Só fazendo o necessário.

Só se esforçando.

Mesmo não sendo o seu máximo.

Ali ela está, incarecida precisando de ajuda, mas não tem quem veja, e sinta a seu coração pulsar com rapidez, e ver o que se passa, sem ao menos ela piar, ela reclamar, ela falar.

Ela caça seu ninho, ninho este onde possa estar segura, sem se preocupar com as aves de rapina que a cercam, para lhe devorar, pelo menos uma vez, ela não quer se transformar em águia, ela só quer ser protegida, até suas dores passar, as feridas secarem, e que não se preocupasse com a solução de todos aqueles problemas, pois estaria em um ninho aconchegante e seguro!

Mas, então o terror assombra aquele ninho, destruição vem a ser realidade, e ela é picada, diversas vezes, as unhas alheias passam a seu rosto, ao seu corpo, arrancam as suas penas, que já estão não mais como a neve, e sim vermelhas, até vir a destruição do seu ninho, e ela cai ao penhasco a baixo, cada rajada de vento, vê uma gota da sua lágrima, se misturando ao seu tom escarlate, bate nos rochedos, cai ao chão, olha para o céus, vê o azul do mar nele, e os seus adversários vindo, então dá o seu último suspiro, essa era a sua última solução, em se desfazer para não sofrer, então depois a sua pequena alma, paira junto ao vento, então vê os restos do seu corpo ali no chão sendo abatido, mas agora ela vê luz, ela vê pela primeira vez o Espírito Santo ali, lhe acalentando, lhe levando rumo ao desconhecido!

Saritaa
Enviado por Saritaa em 25/01/2020
Código do texto: T6850128
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