INDULTO
Jamais consumei a glória
Nem consumi a derrota...
Nunca vivi em bancarrota
Nem fui o ômega da história.
Audacioso, lutei pela vitória
Sem o orgulho dos hipócritas,
Sempre exprimi sensos agiotas
Para emprestar minha oratória.
Enquanto trazia do alfa a vida,
Senti do mundo a revolta, a ida
De ancestrais para o mausoléu...
Ao passo que canto minha poesia,
Observo uma fresta no ar que anistia
Dos antepassados, engodo e solidéu!
DE Ivan de Oliveira Melo