INDULTO

Jamais consumei a glória

Nem consumi a derrota...

Nunca vivi em bancarrota

Nem fui o ômega da história.

Audacioso, lutei pela vitória

Sem o orgulho dos hipócritas,

Sempre exprimi sensos agiotas

Para emprestar minha oratória.

Enquanto trazia do alfa a vida,

Senti do mundo a revolta, a ida

De ancestrais para o mausoléu...

Ao passo que canto minha poesia,

Observo uma fresta no ar que anistia

Dos antepassados, engodo e solidéu!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 19/01/2020
Código do texto: T6845789
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