Portas e janelas abertas
Vislumbra-me o caminhar sem temor
Poucos dão as mãos num gesto de carinho
Os homens de negócios se abraçam
Onde está o calor da alma?
Dos vestidos que pus em meu corpo
Nada era de seda, mas de retalhos
Colares e anéis só de bijuterias
E no dia que usei ouro e seda
Não me prendi ao medo de ir às ruas
A minha casa é pintada de branco
As portas e janelas abertas
Convidam os transeuntes a uma conversa
Mas eis que no jardim florido
Há rosas belas e perfumadas
Alguém me falou de algo que se chama mal...
Ah, criaturas tolas! Inventam conceitos efêmeros
Para decorar o que falam, e não pensam na essência
Pois falo nesses versos da liberdade que tenho
E sorrio daqueles que se julgam prisioneiros
Voam os pássaros em bando e são felizes!
O homem que se diz bom julga o homem mal
Ambos não sabem voar e pensam não poder
Gigantes são as aves que mesmo presas em gaiolas
Ainda assim cantam e voam naqueles pequenos espaços
Sonho pequenino de criança não morre ao crescer
Trago nas mãos apenas o gesto de tocar
É dessa liberdade que nada fala, mas que tudo ouve
Um grito que não prendo na garganta
O instante da magnitude do correr aos braços da sabedoria.
Vislumbra-me o caminhar sem temor
Poucos dão as mãos num gesto de carinho
Os homens de negócios se abraçam
Onde está o calor da alma?
Dos vestidos que pus em meu corpo
Nada era de seda, mas de retalhos
Colares e anéis só de bijuterias
E no dia que usei ouro e seda
Não me prendi ao medo de ir às ruas
A minha casa é pintada de branco
As portas e janelas abertas
Convidam os transeuntes a uma conversa
Mas eis que no jardim florido
Há rosas belas e perfumadas
Alguém me falou de algo que se chama mal...
Ah, criaturas tolas! Inventam conceitos efêmeros
Para decorar o que falam, e não pensam na essência
Pois falo nesses versos da liberdade que tenho
E sorrio daqueles que se julgam prisioneiros
Voam os pássaros em bando e são felizes!
O homem que se diz bom julga o homem mal
Ambos não sabem voar e pensam não poder
Gigantes são as aves que mesmo presas em gaiolas
Ainda assim cantam e voam naqueles pequenos espaços
Sonho pequenino de criança não morre ao crescer
Trago nas mãos apenas o gesto de tocar
É dessa liberdade que nada fala, mas que tudo ouve
Um grito que não prendo na garganta
O instante da magnitude do correr aos braços da sabedoria.