Meus olhos procuram um sorriso
Às vezes quero agarrar-me ao tempo
Reencontrar-me com o passado
Fugir da tristeza do agora
Sinto uma necessidade enorme de gritar
Para o mundo perceber que existo
Meus olhos procuram um sorriso
Dão-me apenas a resposta do que sou hoje,
Porque ontem fui estrela e pensava grande
Viajei por lugares belos e conheci muita gente!
Vivi emoções fortes!
Amei a quase tudo que apresentaram-me,
Mas foi pouco diante do que sonho
Aquilo que ficou na minha imaginação
É o que despertou-me para a vida,
Talvez, tarde demais.
Despedi-me da coragem numa estação barulhenta,
Onde o trem levou embora uma bagagem sem dona
Cortaram minhas pernas para não correr ao sucesso
Ordenaram-me a não chorar, nem entristecer-me
Diante da multidão escondi meu pranto
Aprender a perder é ser digno de enfrentar lutas
Nunca me vesti de ambição para a roupa não grudar em meu corpo
Transpirei pelo cansaço e jamais pela beleza
Só das janelas é que pude contemplar meu mundo
Sentada à beira-mar construí meu castelo de areia
Conversei com o vento que me cortejava ao passar
Trigo que faz o pão, uva que faz o vinho
Guardem meu segredo maior daqueles que me vigiam
Recolho-me nesses versos pra fugir da solidão
Senhor Sol, ilumina os caminhos que pisam meus pés
Carrega-me em teus braços quando cansar da caminhada
Contudo não permitas que eu desista das artimanhas da vida
Alivia essas dores aqui da minh’alma
Estou esperando algo e nem sei o quê
Sentar-me-ei para descansar até que encontre o que espero
Felicidade alimentar-me é o que quero
Às vezes quero agarrar-me ao tempo
Reencontrar-me com o passado
Fugir da tristeza do agora
Sinto uma necessidade enorme de gritar
Para o mundo perceber que existo
Meus olhos procuram um sorriso
Dão-me apenas a resposta do que sou hoje,
Porque ontem fui estrela e pensava grande
Viajei por lugares belos e conheci muita gente!
Vivi emoções fortes!
Amei a quase tudo que apresentaram-me,
Mas foi pouco diante do que sonho
Aquilo que ficou na minha imaginação
É o que despertou-me para a vida,
Talvez, tarde demais.
Despedi-me da coragem numa estação barulhenta,
Onde o trem levou embora uma bagagem sem dona
Cortaram minhas pernas para não correr ao sucesso
Ordenaram-me a não chorar, nem entristecer-me
Diante da multidão escondi meu pranto
Aprender a perder é ser digno de enfrentar lutas
Nunca me vesti de ambição para a roupa não grudar em meu corpo
Transpirei pelo cansaço e jamais pela beleza
Só das janelas é que pude contemplar meu mundo
Sentada à beira-mar construí meu castelo de areia
Conversei com o vento que me cortejava ao passar
Trigo que faz o pão, uva que faz o vinho
Guardem meu segredo maior daqueles que me vigiam
Recolho-me nesses versos pra fugir da solidão
Senhor Sol, ilumina os caminhos que pisam meus pés
Carrega-me em teus braços quando cansar da caminhada
Contudo não permitas que eu desista das artimanhas da vida
Alivia essas dores aqui da minh’alma
Estou esperando algo e nem sei o quê
Sentar-me-ei para descansar até que encontre o que espero
Felicidade alimentar-me é o que quero