FRÁGIL VIDA
O frescor da outrora
Penetra na alma
Em constantes vendavais
Um afago na solidão
Tirando o sono do leito
Essa tormenta se desfaz
Diante minhas preces
No rosto o prévio sorriso
Num acalanto a alma
As lutas são contínuas
Não posso lhe dar guarida
Entre lágrimas e risos
Em tenebrosos temporais
Nas lacunas o grito entre lágrimas
Essa frágil vida
Como tinir de um cristal
Deixando marcas resenhadas
Uma arte sem igual
Fôlego se desfaz
Num vendaval!