Anarquia Federal

Adaptam-se à carniça feito moscas varejeiras.

O cheiro de pus que exala ali, abre-se num bandeijão qual festa em dia de domingo, garfo e espeto, o olhar vesgo, o churrasco da miséria mau passado oferecido.

O togado exibe, num leilão infernal, um pedaço de carne crua.

Aos gritos, com a boca cheia de detritos a galera urra: salve o mito!!!

A esbornia num frenesi gasofilacio, negocia a vida de mulheres, indígenas e negros, junto com a educação e o ambiental usando, o sinal da cruz e o castiçal.

O mais perverso com o dedo em riste e a saliva acidulante ri, feito serpente coral!

E idiotamente numa voz mastigada diz:

O Brasil acima de tudo e Deus -rindo ironicamente- acima de todos! (muito riso)

Num painel os nomes dos aceclas destilam.

E num rosnar alucinante as hienas do Tribunal Supremo, condena as crianças, as prostitutas os favelados, rasgam a constituição na porta do mercado e cospem na cara do povo brasileiro.