A predestinação do afeto.

O amor é uma fantasia metafórica, produto de uma intuição idílica em referência ao afeto.

Como proposição indelével ao encantamento das emoções, sendo a química do desejo distante da realidade, substanciada na ideologia.

Ponderações incompreensíveis aos ideários metafísicos, a indecidibilidade como proposta da terceira exclusão, o substrato objetivado.

Com efeito, o floreio fugitivo, a negação das induções a lógica do modus vivendi escolhido.

Desta forma, o amor efetiva através da fantasia, sendo superado pelo tempo, pelo mecanismo da liquidez repetitiva, produto empírico entrópico.

O consumo de energia, igual a repetição, perde-se solidez na efetivação.

Deste modo, a destruição, o que virá será a nova ideologização, como se fosse a escolha química correta.

As acidentalidades de cada ser nas proposições escolhidas, motivos pelos quais o amor é propositado.

A repetição do tempo histórico, a incompletude da própria escolha, como afeto predestinado.

Sendo assim, o amor se auto define na perspectiva contínua da superação.

Quando a nova essência ideológica é preestabelecida, como se a repetição fosse normalidade.

O ideário imaginativo do afeto, a eternidade da destruição, sendo os sonhos ilusões.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 01/01/2020
Reeditado em 01/01/2020
Código do texto: T6831681
Classificação de conteúdo: seguro