A predestinação do afeto.
O amor é uma fantasia metafórica, produto de uma intuição idílica em referência ao afeto.
Como proposição indelével ao encantamento das emoções, sendo a química do desejo distante da realidade, substanciada na ideologia.
Ponderações incompreensíveis aos ideários metafísicos, a indecidibilidade como proposta da terceira exclusão, o substrato objetivado.
Com efeito, o floreio fugitivo, a negação das induções a lógica do modus vivendi escolhido.
Desta forma, o amor efetiva através da fantasia, sendo superado pelo tempo, pelo mecanismo da liquidez repetitiva, produto empírico entrópico.
O consumo de energia, igual a repetição, perde-se solidez na efetivação.
Deste modo, a destruição, o que virá será a nova ideologização, como se fosse a escolha química correta.
As acidentalidades de cada ser nas proposições escolhidas, motivos pelos quais o amor é propositado.
A repetição do tempo histórico, a incompletude da própria escolha, como afeto predestinado.
Sendo assim, o amor se auto define na perspectiva contínua da superação.
Quando a nova essência ideológica é preestabelecida, como se a repetição fosse normalidade.
O ideário imaginativo do afeto, a eternidade da destruição, sendo os sonhos ilusões.
Edjar Dias de Vasconcelos.