Secou-se...

Dentro de nós, corre uma fonte

Água que sacia o solo,

O pomar de frutas fragrantes...

Que rega o riacho rente.

As melancias, abundantes

As mangas, degustantes,

Cheias da água que alimenta,

Que as esperanças, sustenta.

Mas esqueci de cuidar

Do meu pomar...

Foi a própria lida...

As cobranças da vida.

Mas fui em quem esqueci.

E veja... Secou-se o riacho

Que enchia meu interior.

Murchou-se a força

Do meu pomar.

Paro-me. Paro-me...

Venha Água, limpidez.

Cure essas rachaduras outra vez...

Lucas Costa.