ONTEM E HOJE

Ah! Quanto tempo se perde!

Quando a cabeça não se ergue

E a juventude nos cega.

Relapsos olhares

Que ‘navegam’ em ‘mares’

De perigo eminente

E a gente não sente

No tempo ‘dormente’

Quando jovem.

Amadurecido,

No tempo bem dormido

A gente cresce

E fortalece o sentido.

Agora bem acordado

E um olhar acostumado,

Enxergamos todo aquele emaranhado

Dos dias inexperientes.

E sem os neurônios “dormentes”

Vamos em frente

Mais seguros de quem somos

E para aonde vamos.

O tempo voa!

E não podemos viver à toa

Como nos tempos em que destoa

O nosso proceder.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 26/12/2019
Reeditado em 26/12/2019
Código do texto: T6827209
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