ONTEM E HOJE
Ah! Quanto tempo se perde!
Quando a cabeça não se ergue
E a juventude nos cega.
Relapsos olhares
Que ‘navegam’ em ‘mares’
De perigo eminente
E a gente não sente
No tempo ‘dormente’
Quando jovem.
Amadurecido,
No tempo bem dormido
A gente cresce
E fortalece o sentido.
Agora bem acordado
E um olhar acostumado,
Enxergamos todo aquele emaranhado
Dos dias inexperientes.
E sem os neurônios “dormentes”
Vamos em frente
Mais seguros de quem somos
E para aonde vamos.
O tempo voa!
E não podemos viver à toa
Como nos tempos em que destoa
O nosso proceder.
Ênio Azevedo