PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE NATAL.
Que sejam Natais
Os nossos dias
E que se transformem as alegrias
Em eternos Carnavais.
Mas, que sejam banais
As nossas dores
Para se transformarem em flores
No jardim de nossos "ais".
E, que todo apelo, mero anseio
Suba aos céus em devaneios
Mesmo que célere, o tempo, ainda.
Mas, sem nos afligir, mesmo que insano
Nossos desejos, ilusórios enganos
Ou tal esperança que não se finda.