FIM DOS ANOS
Ano após ano,
Todo fim de ano,
O mesmo lengalenga.
Desejam tudo novo,
Mas no coração desse povo,
Tudo é velho e capenga.
Deixam Deus de fora
E só o prazer aflora:
Luxuria, avareza, embriaguez...
Têm sempre palavras de ordem,
Na verdade são hipócritas quando se comovem,
Ostentando “caráter e altivez”.
Ídolo cada um tem o seu
E não importa se é religioso ou ateu,
A religião também não salva ninguém.
São bandos de mortos vivos,
Que lutam diligentemente e ativos,
Por aquilo que de fato não é um bem.
Tinto Marques