FIM DOS ANOS

Ano após ano,

Todo fim de ano,

O mesmo lengalenga.

Desejam tudo novo,

Mas no coração desse povo,

Tudo é velho e capenga.

Deixam Deus de fora

E só o prazer aflora:

Luxuria, avareza, embriaguez...

Têm sempre palavras de ordem,

Na verdade são hipócritas quando se comovem,

Ostentando “caráter e altivez”.

Ídolo cada um tem o seu

E não importa se é religioso ou ateu,

A religião também não salva ninguém.

São bandos de mortos vivos,

Que lutam diligentemente e ativos,

Por aquilo que de fato não é um bem.

Tinto Marques

Tinto Marques
Enviado por Tinto Marques em 24/12/2019
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