QUERO AGORA
(Ps/489)


Nas quebradas da vida, ando e
Necessito da embriaguês das horas!
Longas, porém, curtas no tempo,
I need ópio à uma intensa embriaguês!

Não se explica às horas, apenas,
O sentimento revela à si, ao âmago
A dor e a angústia que perpassam
Saltando do peito em sofreguidão!

Nada explica! Nada!
As noites silenciam no torpor
Das lembranças que marcaram
No olhar da lua clareando a Baía!

Nada explica! Nada!
O azul silencia e observa o pensamento
Na monotonia do cotidiano gris
Sou eu, nas águas, no pensamento gris! 

O meu amor é inocência e não pensa.
Sente  e não compreende
O minuto e as horas que se perdem
No atalhos da minha existência!

Nada explica! Nada!
Evasão... uma cor se distingue
Entre tantas, porém, não é a minha cor
E ela é unica, que humedece meus olhos!

Flutua na brisa a mansidão do momento
Existo e reflito o mundo em que vivo,
A realidade, o erro, o próprio existir
E a alma se define sem conhecê-la!

No meu adormecer a inocência brota 
Na grandeza, fora de mim, estado de alma
Como estrelas que cintilam, belas e longínquas
Sem poder tê-las, assim como o meu amor!












 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 14/12/2019
Reeditado em 15/12/2019
Código do texto: T6818737
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.