O GATO, A GRETA E A LUA
O gato na sala
andava no mundo da lua.
E nos cantos,
nas almofadas
e nas soleiras das portas
deixava seus pelos.
E quando não era lua cheia,
na penumbra da noite
o gato preto sumia.
Na sua louca visão
o gato tentava enquadrar
a lua nas suas melodias,
quando sobre telhados
fazia cantorias de cios.
Entre tantas gretas
da sua imaginação
o gato vivia a olhar
e nem percebia
que pela janela
da sala
era a lua cheia
que o espiava.
Para a lua,
talvez este seja o segredo,
basta uma greta
para seu olhar entrar.
E o gato na sala
vive a cismar
à procura
de uma melodia
para cada luar.
O gato na sala
andava no mundo da lua.
E nos cantos,
nas almofadas
e nas soleiras das portas
deixava seus pelos.
E quando não era lua cheia,
na penumbra da noite
o gato preto sumia.
Na sua louca visão
o gato tentava enquadrar
a lua nas suas melodias,
quando sobre telhados
fazia cantorias de cios.
Entre tantas gretas
da sua imaginação
o gato vivia a olhar
e nem percebia
que pela janela
da sala
era a lua cheia
que o espiava.
Para a lua,
talvez este seja o segredo,
basta uma greta
para seu olhar entrar.
E o gato na sala
vive a cismar
à procura
de uma melodia
para cada luar.