Queria se redesenhar
Pôs-se a reinventar
O que em quimeras custava acreditar
Que era assim tão bela
E escondia dentro de si, reinos de amores sem fim

E ainda, que era quem quisesse
Ora anjo ou sereia
A alma agradece...
E em seus sonhos
Quando o coração emudece
Via arcanjos fazendo prece
E ela entoava um lírico que enobrece

Foi quando o sublime
Tangível se fez
Aquela antiga identidade rarefez
Vivendo versão que a tudo redime