Sutil
Madrugada fervente
Pensamentos flutuando
Que inveja da lua
Só observando
As pessoas aqui em baixo
Tão pequenas e distantes
Sempre apressadas
Se achando importantes
E algumas tão ignorantes
Que não sabem viver
Na inconstância do sofrer
Mas não querem aprender
Se prendem a falsas rotinas
Tentam não enlouquecer
Eu aqui no céu
A lua lá no chão
Porque a vida na terra
É uma confusão
E já nem sei mais
A minha direção
Se eu bato no problema
Ou beijo sua mão
Esse poema é bem direto
Para os leitores cansados
Pois não sei vocês
Mas às vezes me canso de pensar
Saudade da época
Que não consigo lembrar
Foi tão boa por si só
Que nem precisei guardar
Finalizo enfim
Pra quem leu até aqui
Agradeço a atenção
Uma sutil inspiração
Transformei em poemão
Só pra não passar em vão