O MAR
Tão imenso, tão profundo,
Tão intenso, tão sutil,
Capaz de massagear as mentes conturbadas,
Quebrando as sequências de maus pensamentos,
Levando-as ao esquecimento,
Até o mais triste lamento.
Dividido em oceanos e mares,
Alimenta sonhos e despedaça os pesares,
Quem nunca contemplou o mar,
E nele, deixou suas tristezas afogar.
Sucumbidas (as tristezas) no mar do esquecimento,
De onde jamais retornam, nem o maior de todos os lamentos,
Calmo e magnifico, se apresenta como Oceano Pacífico,
O maior de todos os mares, e, o mais perigoso tambem.
As vezes frio como o Aço, representado como Artico e Antarctico,
As vezes selvagem e bravio, como o Oceano Indico,
Perdendo em grandeza apenas para o gigante Pacifico,
Mas, tao majestoso e implacavel como qualquer outro,
Mas tambem, confiavel e extremo, guardador de segredos,
E, de grandes paixoes e desilusoes.
Porem, o mar, sempre sea o mar,
Dos romanticos, dos poetas, dos sonhadores, dos magoados, dos felizes,
E, de todos os desiludidos.