MEGAFONE
MEGAFONE
Antes, pouca coisa me movia
e nada era meu!
Sempre com os "burros n'água fria"
e uma "escuridão feito breu".
A ver se desatolava, viajei.
Julgava ir de vez,
mesmo achando ser estupidez.
O dia já clareava quando retornei.
Trouxe um megafone para o ato
e, numa chance de falar,
falei [mas sem nada explicar!].
Hoje, a água está menos fria.
Aos burros dei carta de alforria.
Ganhei um nome: Torquato!
Macapá-AP, 04/11/2019.
(Saulo Ribeiro Torquato)
TEXTO REGISTRADO EM USINA DE LETRAS