Não mate a criança

Olá, tudo bem?

Tudo isso,

É apenas um jogo de sua mente perturbada.

Acredite,

tudo que você é, almeja e conquista.

Não passa de rimas emaranhadas.

Por um momento,

Você pode achar que tudo é passageiro.

Não percebes que és estrangeiro em algum lugar.

Vamos lá,

Acorde!

Não se conforme com os placebos emocionais.

Aceite,

Sua infância não volta mais.

Mas não é por isso que você tem que ser um adulto sem sonho.

Eu me oponho a continuar,

Sem esperança ou bonança.

Que a fugaz brincadeira,

Não preencha a tormenta de ser "gente grande".

Gente grande,

Grande gente,

Guardam a gente

Numa bolha.

Bendita seja,

as vulvas que nos completa,

Seja homem, mulher ou poeta.

Mas também a quem prefira o pênis.

Não faz mal,

É natural,

No ato sexual,

Não existe regras,

Apenas concessão.

Um corpo,

Nunca será maior que um coração.

O que há de errado em dois homens se beijando?

O que de maligno enxergam os puritanos ,

No amor de duas mulheres?

que pecado carrega,

Uma mulher,

Que nasceu em um corpo masculino(?)

Ou de um menino que nasceu num corpo de uma menina?

Que pena queres dá a estes seres feridos,

Que passou tanto tempo iludido, que contra sua própria vontade,

Vestiu-se para agradar a sociedade,

Sendo que ninguém agrada, vivermos num mundo de combates.

Crianças mimadas,

Voltem pra casa.

Vocês não sabem brincar.

Crianças mimadas voltem pra casa.

Sua fala está carregada de lamúrias.

Sua criança interna morreu.

E não venha culpar a sua maturidade.

Urbano Leafa O despoeta
Enviado por Urbano Leafa O despoeta em 07/11/2019
Código do texto: T6789217
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