Fera de olhos castanhos
Noite calorosa
Mente pulsante
Idéias a mil
Aonde está ela essa hora
Vagando em outra dimensão?
Seu corpo estava ali, sua mente distante,
A vida é um completo pesar,
Quando em silêncio, somos enganados
Por nossos próprios pensamentos,
O oculto se torna mais presente que o real
Se alguém a ferir fica em quebra de sintonia
As vezes suporta as dores,
Segurando alguns destroços do que restou
Em meio a tristeza,seus olhos deveriam brilhar
Castanhos olhos de fera, será que retornará?
Quando quer conquistar o que a enfeitiça...
Quando se sente acuada já era
Parece indefesa como criança
Parece que não há mais esperança
Parece que feriram os sentimentos dela.
Exausa perante a prisão no abismo,
A fera adormeceu, que perigo!
Os destroços viraram escombros de solidão
Se afundou na própria dor
Que indecisão entre o viver e a razão!
Era um sonho ou não? A fera era pura imaginação
Seria ela uma humana sem coração?