BRUMADINHO

BRUMADINHO

Se há uma história de dor, omissão e tristeza

No lamento de quem não aprendeu a lição,

Formou-se uma aliança interna contra as leis

E os recursos naturais ficaram sem proteção

Ficando apenas riscos macabros escondendo

As Silicose, aluminose, siderose em subnotificação

Mesmo as existências de anomalias recorrentes

Foi impossível a ganância cega pensar em gentes,

O minério e o humano mediam forças diárias

Com os rejeitos vasados, na mina córrego do feijão,

Contudo, quantos não se perderam com a tragédia

Devido às mortes e a queda econômica então

Rola moça e Inhotim , distanciaram os turistas

E o olhar do mundo, virou olhar do medo

Dos corpos depositados como presos no degredo

Com os sonhos sepultados nos excessos de rejeito

E assim nobres barões, que exploram nossas riquezas

Se não há legislação que os tirem desse caminho

Olhem para os que perderam a raiz em Brumadinho

Dando-lhes atenção, solidariedade e presteza

Trate-os como gente, semente dos que morreram

E produziram com solidez a monumental realeza...

Edye

Edye
Enviado por Edye em 01/11/2019
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