O poeta e a pérola
Certo dia estava pensar sobre o aparecimento da pérola:
A pérola nada mais é que uma ferida curada.
Uma ostra que não foi ferida
Não produz pérola...
Assim é o poeta em suas composições
Se ele não for ferido
Não produz pérola em seu coração.
Seus momentos de angústias e dores
O poeta transforma em lindos
versos de ternura e amores.
Quando não ver uma saída
O poeta começa a curar suas feridas.
Seu coração vai produzindo essência
Seu jardim fica cheio de Hortênsias.
Seu olhar derrama compaixão
Ele desarma muitos corações.
Suas palavras saem com fluência
Sempre com calma e paciência.
As mais lindas pérolas saem das ostras feridas.
Assim a poesia busca no peito ferido do poeta guarida.
Marta Sirino
A palavra é a arma do poeta!