O poeta e a pérola

Certo dia estava pensar sobre o aparecimento da pérola:

A pérola nada mais é que uma ferida curada.

Uma ostra que não foi ferida

Não produz pérola...

Assim é o poeta em suas composições

Se ele não for ferido

Não produz pérola em seu coração.

Seus momentos de angústias e dores

O poeta transforma em lindos

versos de ternura e amores.

Quando não ver uma saída

O poeta começa a curar suas feridas.

Seu coração vai produzindo essência

Seu jardim fica cheio de Hortênsias.

Seu olhar derrama compaixão

Ele desarma muitos corações.

Suas palavras saem com fluência

Sempre com calma e paciência.

As mais lindas pérolas saem das ostras feridas.

Assim a poesia busca no peito ferido do poeta guarida.

Marta Sirino

A palavra é a arma do poeta!

Marta Sirino
Enviado por Marta Sirino em 29/10/2019
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