ADOLESCÊNCIA
Livre como um pássaro
Preso em seus pensamentos.
Dicotomia de um anteparo
Que não difrata os tormentos.
Chora, anseia e chora.
Tende a pedir arrego!
Mas cala-se e implora
Por um minutinho de sossego.
Conflito repugnante de quem ama o não amar.
Dica exaltante de quem chora sem pensar.
Reflete a autoestima da criança
E do adulto sem esperança.
Sobre o vale das sombras, rasteja
É passageiro e maltrata a beleza!
Mais uma noite de reclamação
Em um dia de ilusão.