TEOREMA SOCIAL
Já é manhã
e nada mudou...
Quando abro
as notícias nos jornais
e sinto o teu perfume
no infame betume
que nos atola
nos litorais
Tresloucado capital
e o poder anormal
do controle social
proclamando
pelas ruas
Lucro, lucro, lucro!
E o desejo imperial
Nessa manhã
não me subjugo
e saio pelas praias
a catar seus restos
letais
E agora os manguezais
não respiram mais
Vaza seu líquido fatal
escurecendo os mares
num apocalipse total
Lá no supremo tribunal
com o seus olhares caolhos
os tribunos festejam
em macabros rituais
gritando seus vereditos
pelo lucro fácil do capital
ou pelo controle social
Lucro, lucro, lucro
louco e geral
Não temo o teu gosto
pelo poder infernal
Sinto-me em paz
sem os teus gráficos
banais
Oh! Liberdade
venha me visitar
nessa sociedade
na prisão social
tão necessária
e marginal
Já é manhã
e nada mudou...
Quando abro
as notícias nos jornais
e sinto o teu perfume
no infame betume
que nos atola
nos litorais
Tresloucado capital
e o poder anormal
do controle social
proclamando
pelas ruas
Lucro, lucro, lucro!
E o desejo imperial
Nessa manhã
não me subjugo
e saio pelas praias
a catar seus restos
letais
E agora os manguezais
não respiram mais
Vaza seu líquido fatal
escurecendo os mares
num apocalipse total
Lá no supremo tribunal
com o seus olhares caolhos
os tribunos festejam
em macabros rituais
gritando seus vereditos
pelo lucro fácil do capital
ou pelo controle social
Lucro, lucro, lucro
louco e geral
Não temo o teu gosto
pelo poder infernal
Sinto-me em paz
sem os teus gráficos
banais
Oh! Liberdade
venha me visitar
nessa sociedade
na prisão social
tão necessária
e marginal