Auto-analise

Pergunte, pois, àquela coruja.

Dizem que arlequim mais sábio não há.

Empirista? Que ultraje!

Apenas um devasso lunático.

Soberbo como um charlatão...

Sem simétrica como, talvez, Drummond.

Ora flautim... Ora bebidas...

Sob o luar, recita líricas cantigas.

Ao passo que reflete, obseca-se.

Desfaz-se-ia em fúnebres lágrimas...

Passa a não mais padecer.

Estúpida existência!