O CORREDOR DO TEMPO

Como uma árvore solitária,

O único registro do que restou de

Uma floresta, lambida por ferozes

Labaredas seguirei atenta nesse

Eterno movimento temporal.

Depois de incontáveis noites

Sem dormir pensando:

Como dói imaginar com o que está

Acontecendo com o mundo agora...

Parada no corredor do tempo é que me

Encontro, e nesse encontro frustrado vejo...

De novo dos olhos das crianças...

Sonhando em conhecer as caras alegres

Das pessoas e dos poetas.

Você tem o direito de sonhar como o nosso

Sonho, pois todos nós somos Poetas!

Em todas as civilizações sempre houve

Uma missão a cada indivíduo.

Quem o alimenta no tempo de sua perda?

O que dizem os Cientistas, “os mensageiros de Deus”?

E nós os Poetas é que sabemos a causa

Da tragédia humana? Deposite uma

Noite em meu credito e eu aceito outra.

E tudo se tornará um alivio para mim?

Não! Chove sobre a pálida Terra as lágrimas turvas

De toda gente, o sangue que empapa a Terra

São jorros de corações inundados de tristeza.

Valda Fogaça Brasília DF 18/10/2019

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 19/10/2019
Reeditado em 08/06/2020
Código do texto: T6773804
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