O afeto de um grande sonho.

Ainda vejo como ela era linda, recordo do tempo e penso na distância.

Bela igual a imaginação substanciada por um grande sonho, levava me em seus braços os olhares fascinantes.

Como uma deusa perdida no magnífico desejo, a eternidade era o tempo que se fez no exato instante.

O infinito inteiro cobria de alegria.

Os passos se fizeram construindo novos caminhos, velhos abraços soçobraram as construções metafísicas.

Ao longe ainda um barco esperando pela água da chuva.

Tão longe o frio, esperando pelo término da madrugada, qual a razão do mundo ser tão sozinho.

Foram todos até o alongamento dos sóis descidos, a única esperança os novos giros.

Todavia, os mesmos eixos.

Recordo dela interminavelmente, enquanto for a minha existência.

Entretanto, um sinal abstrato, silenciado na alma, Essencializado por desejos passados.

A única recordação, deste modo, vive na memória, enquanto existir funcionalidade na alma.

A cognição escrita para sempre na imaginação, se pudesse queria a vossa magnitude em mim.

Com efeito, seria a vossa continuidade, como se fosse o reinício da própria vida.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/10/2019
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