Quem vê uma borboleta
Quem vê uma borboleta, sobre as flores a bailar
Por tudo o que ela passou sequer pode imaginar
Foi uma pobre lagarta e muito se arrastou, depois viveu na clausura
Mas em um belo dia de sol, uma força determinante
Fez com que ela lutasse com imensa bravura
Para sair do casulo cheia de graça e ternura
Com asas transparentes e terna suavidade
Saiu pelos prados e campos a voar em liberdade
O Criador premiou-a pela paciência, deu-lhe asas coloridas
Para sobre as flores pousar e a elas polinizar
Com muita alegria, elas voam pelas plantas para propagar a vida
O exemplo que nos passa, em seu voar e andanças
Que toda transformação tem que ter supremacia
Que para sermos felizes tem que haver grande mudança
Se não todo sacrifício, de nada adiantaria
Ao fim tudo iria terminar sem amor ou esperança