Não escrevo para agradar

Não escrevo para agradar

Escrevo porque tenho vontade

Se meus versos são tristes

O que importa isso

Escrevo porque há em mim

Uma inquietação para a escrita

No dia que não escrevo

Deixo de existir

Por deveras já experimentei a morte

Como foi triste

Escrevo porque necessito

Alimentar a minha alma

Se meus escritos não te agradam

Não os leia, pois eles não te chamaram

Cá estão quietos, iguais a mim

Sentados à relva, sem esperas.