CIPRESTE
Céu azul, nuvens rosadas.
Sei que tudo deu em nada
E o cipreste acusa falta,
Que se manifeste alta...
Livro-me assim dessas memórias,
Retratos queimados em fogueira,
Cessam-se então todas histórias,
Todo dia como sexta-feira.
Fecho assim mais este capítulo,
Capitulado, decapitado, mas convicto
De que meu sangue ainda corre
E só lembrança má é que morre.