Soneto I

Oh! Como é doce a lira de um poeta

Que na calada da noite penteia

Prantos reticentes que a alma anseia

A dor como princípio e por meta

Assim como artefato de profeta

A poesia por minh'alma pigarreia

E quando a mente dela se enxameia

Faz trabalhar a mente do poeta

O leitor que pela poesia vã

Destroça em vida sua mente sã

De uma maneira mais vil e dantesca

Queira eu em minha vida de escritor

Nunca com minha escrita causar dor

Tira-me desta sina vilanesca

Iago Carvalho
Enviado por Iago Carvalho em 13/10/2019
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