Soneto I
Oh! Como é doce a lira de um poeta
Que na calada da noite penteia
Prantos reticentes que a alma anseia
A dor como princípio e por meta
Assim como artefato de profeta
A poesia por minh'alma pigarreia
E quando a mente dela se enxameia
Faz trabalhar a mente do poeta
O leitor que pela poesia vã
Destroça em vida sua mente sã
De uma maneira mais vil e dantesca
Queira eu em minha vida de escritor
Nunca com minha escrita causar dor
Tira-me desta sina vilanesca