E se...

E se o sol não nascer amanhã,

a noite eterna me trará a lua?

E se o céu para sempre nublar,

como verei à noite as estrelas?

Sem as estrelas, vai-se o afã

de desvendar a poesia nua?

Eu perguntei-me, inspirando o ar:

mas e a alegria, eu inda vou tê-la?

Sim, eu sei (sei?). Não é nada disso!

Tudo estará (sei!) em seu lugar!

A lua, o sol, o verso, a poesia...

E elas, estrelas, dentro do poeta.

O versar é sempre compromisso,

pulsando com sua luz de amar.

O cancioneiro espalha magia,

beleza que sua alma acarreta.

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 11/10/2019
Código do texto: T6766929
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