Dual
Tua ideia de céu, tão enfastiante
Convido-te para o meu inferno
Tão profundo e sombrio
Em uma batalha constante
Entre culpa e desejo
Desejo e perdão
Perdão e amor, será que não percebes
Que goza na tua dor?
Um ego tão grande
Escravizado pelo desejo, em uma busca
Incessante, te faz tão pequeno.
Provando diariamente teu próprio veneno
Delírios coletivo
Chegar no paraíso pra não mais perecer
Será que não percebes, que bem e mal
São duas faces que compõem o teu ser?