MEU ÚLTIMO ABRIGO
Estou no meio da multidão aplaudindo
O tempo passando por mim;
Meu caminho vou seguindo
Sem pressa de chegar ao fim.
Lembro daquele luar
Que me encantou pelas paragens
Místicas e sedutoras do mar,
Das belezas mutantes de suas imagens;
Dos diários secretos onde escrevi
Passagens da minha vida,
Que nunca esqueci;
Ardentes paixões proibidas.
Viajo pelas estradas ocultas
Dos meus pensamentos;
Da solidão das noite nuas
Que abrigou meus sentimentos.
Sinto no ar o aroma do adeus;
De longe vem os acordes daquela canção,
Que embalou os sonhos meus
E semeou o amor no meu coração.
O tempo está passando
E, me levando junto consigo,
Vejo às rugas meu rosto transformando,
O silêncio cala minha voz no meu último abrigo.
Estou no meio da multidão aplaudindo
O tempo passando por mim;
Meu caminho vou seguindo
Sem pressa de chegar ao fim.
Lembro daquele luar
Que me encantou pelas paragens
Místicas e sedutoras do mar,
Das belezas mutantes de suas imagens;
Dos diários secretos onde escrevi
Passagens da minha vida,
Que nunca esqueci;
Ardentes paixões proibidas.
Viajo pelas estradas ocultas
Dos meus pensamentos;
Da solidão das noite nuas
Que abrigou meus sentimentos.
Sinto no ar o aroma do adeus;
De longe vem os acordes daquela canção,
Que embalou os sonhos meus
E semeou o amor no meu coração.
O tempo está passando
E, me levando junto consigo,
Vejo às rugas meu rosto transformando,
O silêncio cala minha voz no meu último abrigo.