Nascemos bons...
Somos luzes, somos noite de estrelas
Desprendidos em cacos do firmamento
A nos agastar e até parar de reluzir
Pelos pecados, feitos ao passar do tempo!
Somos luzes, somos a força da lua e do sol
Raios fulgidos, levados pelo vento
Amornando e esfriando até sumir
Congelando entranhas, inclusive nossos próprios pensamentos!
Somos luzes, somos o adubo orgânico da terra
O cheiro que atrai e que nutre sentimentos
Se dissipando inodoro aos poucos, até se esvair
Virando o pó da estrada sem lenço, sem documento!
Somos luzes, somos o vasto verde da natureza
O aroma das matas, das flores no brotamento
Na aridez da alma, a maldade se achega e contrai
Perdendo o calor, do Espírito Santo e Bento!